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sábado, 29 de dezembro de 2012

Tarde de 2011 no Jambolão

"O sol nasce no rosto,
Sangue comprimido de
Dor, falta do prazer próprio
De cada ser livre para sentir
Aonde estive, há de não ser...
Há de ser?
O que diz que quero,
quero, sou , posso
voar, voar, voar...
liberar a alma!
Se livre fossemos
o voo seria certo
não um sonho (lucido?)
Mas pra que sonhos lúcidos!?
Se a vida já é tão lúcida as vezes...
Lúcido de tudo
Da vida dos sentidos
Da carne viva envolta
Em sol de cada vibração
Calor caído na sombra.

Poema escrito em uma tarde de ócio no Jambolão, em 2011, não me lembro o  mês  ao certo,  mas sei que foi em parceria com os querid@s  Thiago Salmin e Mariana Pontes (que faz muita falta por aqui, saudades), se tinha mais alguém junto me desculpe, mas acabou que  não lembrei nesse momento...

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Terça-feira


Já é manha...a noite foi curta. não tem sol, o tempo está "tampado" como diria minha mãe. as nuvens estão escuras, densas. perfeito para chover... Acorda ela, o clima de possível chuva contribui para a vontade de não sair da cama... mas é terça feira, é dia de aula, trabalho, reuniões e compromissos, é final de semestre pelo ao menos para a maioria das pessoas, é novembro o ano já esta acabando, as férias ou recesso já esta chegando, assim como natal, réveillon... as duas se perdem no tempo conversando sobre o final do ano, os planos para as festas de final de ano... natal com a família, ano novo juntas... mas onde?! com os amigos, só as duas!? quantas incertezas... já são 8 horas, ambas estão atrasadas para seus compromissos diários... as duas se vestem e saem correndo sem se despedir, cada uma vai para seu compromisso, para sua vida, para sua rotina... esperando pela chuva, esperando pela noite novamente, quando os dois corpos se encontrarão novamente, se amarão novamente, sem esperar pelo amanhã, aproveitando a brisa do dia nublado, saindo da rotina de suas vidas.

27 de novembro de 2012

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Noite

Cigarro, drogas, incenso, chuva, lua, vinho, sexo e desafio...
acende o cigarro... Mais um trago!?Não, to de boa. Agora já pode abrir as cortinas. E as janelas. É até melhor deixar o ar entrar um pouco, para circular essa marola que esta o quarto. Vamos ver a lua da sacada? A lua ta linda, tem estrelas, mesmo que poucas...Mesmo com muitas nuvens, da pra ver a lua, e esta ficando cada vez mais lindo o céu...Já esta tarde... escureceu mais ainda, as nuvens aumentam, mas a lua não some...Senti um pingo. Já tem mais de uma hora que estamos aqui. O que importa é que lua está ficando a cada minuto mais e mais bonita...aumentou os pingos... Já são duas da madrugada. Tudo bem, vamos entrar...as cortinas surgem por entre a porta, a marola já passou e agora só resta o perfume de do incenso de Lírios que ela deixou aceso antes de irem pra sacada...o frio e a chuva faz com que se tenha que fechar a porta... os dois corpos se encontram em meio a escuridão, o barulho da chuva, o frio... enquanto isso lá fora, agora é a vez da Lua, que mesmo com a chuva, espia por entre as nuvens e uma fresta na cortina, os dois corpos se amando... a luz do abajur se acende, a porta se abre, é hora de partir...abre -se um pouco da janela, agora que a chuva já diminuiu, e mais um cigarro é aceso, a lua agora se esconde por de trás dos prédios... e o que restou da noite são duas taças de vinho vazias borradas de batom vermelho vibrante, um incenso pela metade, e um Lirio, deixado por ela no travesseiro antes de partir, com um bilhete escrito "você sabe o que significa"...o cigarro acabou, a janela é fechada mais uma vez, a luz se apaga, enquanto isso ela tenta dormir, pensando no desafio que lhe foi dado e em quando verá de novo aquela que pode ser a mulher de sua vida...





sexta-feira, 27 de julho de 2012

Liberdade

Sonho com uma sociedade onde as pessoas sejam realmente livres... livres de espirito, de corpo, de mente...onde o que eu fale não seja mal interpretado, que eu tenha liberdade de dizer o que eu quero, o que eu penso... onde meus ideias políticos sejam respeitados, debatidos com respeito...onde o quanto tenho guardado no banco não me limite de fazer o que quero...onde a minha roupa não seja usada pra julgar o que faço da minha vida, ou de que classe eu venho, ou se quer minhas intensões para o dia... livre pra se relacionar com quem desejar, e se sentir bem... onde minha orientação sexual não seja rechaçada pela sociedade, que eu posso andar de mãos dadas na rua com minha companheira sem ser vitimas de preconceitos, olhares e comentários tortos... onde minha cor não seja critérios para que eu possa ou não frequentar um lugar mais refinado...onde todos os trabalhadores sejam respeitados e livres...sonho com uma sociedade com Socialismo e Liberdade....




quarta-feira, 27 de junho de 2012

Amor

amor |ô|
(latim amor, -oris)
s. m.

1. Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual se sente afeição ou atracção; grande afeição ou afinidade forte por outra pessoa (ex.: amor filial, amor materno). = AFECTO ≠ ÓDIO, REPULSA

Depois de muito perguntar e de obter diversas e divergentes respostas consigo entender um pouco do que é isso que tanto chamam de “amor”, consigo entender que isso não é apenas um sentimento dos eternos namorados, ou dos jovens casais empolgados. O amor pode surgir e existir nas mais triviais das situações. O simples sentimento de querer proteger alguém próximo já é um sinônimo de amor, amor chamado de mãe, mas podem ser de amigos, companheiros...  Querer estar sempre perto de alguém também se é uma forma de demonstrar amor. O amor pode se apresentar também na forma de paixão que seria um modo mais intenso desse nobre sentimento. É a vontade de estar perto, proteger e ter por perto ainda mais forte do que em situações de amor, puramente amor. É o afeto intensificado pela pessoa querida, é o amor em sua forma mais entusiasmada. O amor pode ser definido também, pela vontade de querer fazer bem a alguém, pela vontade de zelar da pessoa querida, de cuidar, ter dedicação, afeto, respeito, singularidade...


O contrario de tudo isso, vira desrespeito, ódio,repulsa... 




ter amor adar importância a 


terça-feira, 15 de maio de 2012

A felicidade é relativa!

E quando digo isso, pode ser entre pessoas ou de acordo com momentos específicos da vida de uma mesma pessoa. Às vezes o que deixa alguém feliz, pode fazer o outro triste e vice - versa... Às vezes um simples 'sim' já me deixa extremamente feliz, já para outras pessoas um 'sim', é simplesmente um 'sim', nada mais, e que de nada serve. Até mesmo para mim, às vezes um 'sim', é apenas um 'sim', nada que valha a pena depreender tempo para concretizá-lo. Por isso que às vezes quero muito além de que um 'sim', quero um 'CLARO', 'COM CERTEZA'...Às vezes a felicidade consiste em ver o brilho nos olhos da melhor amiga, consiste em receber um convite para sair de velhos amigos sumidos, para trocar uma ideia na praça ou até mesmo em assistir programação antiga na TV... Mas tem dias que esses 'programinhas' não fazem tão bem assim, não faz feliz. Mas o teu convite pra sair, para te fazer companhia em um dia que não está muito legal pode me fazer muito bem, pode me fazer muito feliz, em ajudar alguém que não está em um bom dia, porém, se eu não estiver em um dia muito bom, não será legal fazer companhia a alguém, muito menos ajudar ao outro que já esta mal... Mas a felicidade não é feita apenas de momentos, é feita também de lembrança. Lembranças, como sentir o cheiro do teu perfume no travesseiro, e me lembrar de como teu aroma foi parar ali... A neblina da manha do dia nublado, juntando orvalhos nas folhas de mais um dia frio de trabalho, também me trás bastante felicidade, principalmente em ver surgindo os primeiros raios de sol, por entre as nuvens... ver surgindo os pássaros, voando alto, anunciando o novo dia que esta por vim... Para muitos isso pode não ser sinônimo de felicidade, mas o que importa é que para mim é... Por isso posso dizer, que a felicidade é relativa.

domingo, 29 de abril de 2012

domingo.

é domingo, véspera de recesso de feriado...oba...afinal, fim de semana prolongado é sempre bom (-not), na verdade não... voltando ao domingo novamente, nada pra fazer, amanha não tem aula, amanha não tem trabalho... mas hoje ainda é domingo, ainda é a tarde, o tempo esta tampado, hoje não poderá ter sessão "picnic" na praça... as nuvens estão cinzas, o sol ainda não apareceu o dia todo, as folhas das arvores estão paradas... hoje ainda vai ter chuva (com certeza), o jeito é ficar em casa... mas ainda é domingo, a praça não rolou, na TV só existe Faustão... no radio, só toca musicas desconhecidas, afinal quem ouve radio no domingo!?... na internet nada me agrada.. e me deparo com um domingo que tinha tudo pra ser perfeito, pela aposta de poder aproveitá-lo sem tarefas a realizar. mas o que eu encontro é apenas mais um domingo jogado no lixo, imerso no tédio... vou na geladeira ainda tem uma ultima garrafa deixada do sábado, acendo um cigarro... acabou esse cigarro, mas ainda há cerveja... acendo mais um cigarro, e outro... e outro... até que acendo o ultimo... acabou também a cerveja... volto ao tédio do domingo... já são 7 da noite e ainda não fiz nada no meu “dia de folga”, até que ouço um barulho de mensagem vinda do celular... corro pra ler e é uma mensagem dela  onde diz: “desliga o rádio e a TV, porque no seu domingo eu vou aparecer” , é a letra da musica que tanto ouço pensando nela... respondo perguntando o significado da mensagem, ela simplesmente responde, direta como sempre, “se arruma, que te pego em 15min, pra ‘transformar o tédio em melodia’”. abandono o computador nesse momento, com a promessa de que meu domingo entediante seja salvo, por ela que preencheu meus pensamentos durante todo o dia.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Insônia.

São quatro da madrugada e ainda estou acordada sozinha vendo a lua. pois o sono não vem. a cama que antes era tão pequena com você do lado, hoje em dia parece mais uma cama de casal, de tão enorme que esta, sem você para dividi-la comigo. sem você por perto para poder abraçar durante a noite toda aquela imensidão de lençóis fica sem sentido. ainda resta o teu perfume no travesseiro, que para mim não basta. quero sua pele em contato com a minha, além do seu perfume, quero sentir teu corpo me abraçando durante a madrugada,  me aquecendo com o seu calor. nós duas acordadas até essas horas, mas abraçadas olhando a lua, contando as estrelas e brincando com as nuvens, admirando o belo luar, antes de pegar em fim no sono... porém o que faço agora é olhar a lua, sozinha ,abraçada apenas ao travesseiro, e enquanto escrevo fico aqui imaginando o que você esta fazendo agora, se também está sentindo a minha falta na sua cama, enquanto admira sozinha a lua. e sofre com uma insônia de saudades... 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

é só mais um trago...

São meia noite, e o silencio toma conta de tudo... menos do teclado do computador, que é a minha companhia dessa noite,  é segunda, véspera de  carnaval, amanha ninguém trabalha, todos deveriam estar na rua, mas esta tudo tão calmo lá fora que nem parece ser carnaval...  A coruja que costuma fazer barulho toda noite esta calada...Ao longe um cachorro late pra lua, que por sinal esta incrível, grande e brilhante, com um grande arco dourado a sua volta que ilumina todo o céu limpo e estrelado...Mas em pouco tempo cala-se e o silêncio volta a reinar, e eu como devota do silêncio que sou, estou adorando este momento,  que esta clamando por mais uma dose de vícios... e claro que não vou decepcionar o momento, pego meus cigarros, vou até a sacada para que possa ficar mais próxima do céu, com minha garrafa de vinho barato, e por ali quero ficar até altas horas da madrugada com meu cigarro, a droga, o vinho barato e o chocolate, contemplando o luar, pensando na vida, nos amores que foram, e nos que ainda estão por vim, me esqueço do mundo lá fora, do carnaval... Mergulho fundo na fumaça e no silencio, me embriago de leveza, e transformo esse momento na minha mais alegre comemoração, no que muito me satisfaz... e antes que o remedio para dormir faça efeito ouço o canto da coruja durante o último gole, e vejo a imagem dela atrás da fumaça do último trago da noite...


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Vício

Vício (do latim "vitium", que significa "falha" ou "defeito") é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem.

Seu oposto é a virtude.

os mesmo lugares,
o mesmo bar,
a mesma boate,
as mesmas pessoas,
as mesmas bebidas,
o mesmo cigarro ,
a mesma droga,
o mesmo café forte,
o  mesmo remédio pra dormir,
a mesma música,
o mesmo jogo,
o mesmo amor,
e tudo se resume 
no mesmo vício

Nem todo vício é prejudicial, meus vícios são minhas virtudes.